O Ultrassom Intracoronário é um método de imagem avançado, usado para aprimorar a angioplastia coronária, especialmente na colocação de stents.
O QUE É?
O ultrassom intracoronário é um método de imagem que complementa a angioplastia coronária, otimizando a colocação do stent coronário e reduzindo as chances de trombose (formação de coágulo) ou reestenose (reentupimento ao longo do tempo).
O ultrasssom é realizado por meio de um pequeno transdutor inserido na ponta de um cateter, que permite visualizar a imagem intra arterial em três dimensões, semelhante à visão real.
Antes de colocar o stent, retifica ou ratifica as medidas de diâmetro do vaso e o comprimento da lesão, que são dadas pelas imagens angiográficas (cateterismo).
Após a colocação, o cateter de ultrassom é inserido novamente para verificar se o stent foi bem expandido contra a parede interna da coronária.
Caso não fique bem expandido, o médico volta a colocar um cateter balão para expandir o stent e repete a imagem do ultrassom até que este fique bem expandido contra a parede.
A imagem final do stent bem expandido encerrará o procedimento.
QUANDO É INDICADO?
Por oferecer imagens precisas do lúmen arterial das coronárias, o Ultrassom Intravascular é um importante aliado no tratamento percutâneo.
O exame pode revelar doenças angiográficas silenciosas, avaliar lesões ambíguas e a gravidade da estenose.
O Ultrassom Intravascular é uma importante ferramenta para guiar e otimizar implante dos stents, pois ele revela o diâmetro correto do vaso a ser tratado, bem como a extensão da doença coronariana, contribuindo consideravelmente para a eficácia do procedimento.
É recomendada sua utilização antes e depois da colocação do stent.
ANTES DA COLOCAÇÃO DO STENT
Antes, o ultrassom vai permitir ao médico verificar a consistência da placa de gordura, se é dura ou mole, e também retificar ou ratificar as medidas de diâmetro e comprimento da lesão que são transmitidas pelas imagens angiográficas.
APÓS A COLOCAÇÃO DO STENT
A imagem radiológica não permite a visualização detalhada do stent na artéria.
Caso não esteja bem aderido, grudado na artéria, não implica que o stent irá se mexer.
Porém, ao não estar bem colocado contra a parede do vaso, aumentam as chances de ocorrer uma trombose nas primeiras 48 horas, ou uma reestenose ao longo do tempo.
Dessa forma, recorre-se ao ultrassom após o implante do stent.
Caso o médico observe que o stent não está aderido por completo na parede da artéria, retira-se o cateter ultrassom e insere-se novamente o cateter balão para aplicação de pressão para grudar o stent contra a parede coronária.
Após isso, ele insere o cateter ultrassom para verificar o resultado.
Esse procedimento pode se repetir por diversas vezes até que o stent esteja totalmente posicionado na parede da artéria.
Esta visão final do cateter ultrassom significa que a técnica da colocação do stent foi otimizada, reduzindo as chances de trombose e reestenose.
CUIDADO PÓS-PROCEDIMENTO
São os mesmos cuidados com a angioplastia, pois é um método complementar.