
A correção de aneurisma da aorta abdominal e torácica é um procedimento médico para tratar a dilatação anormal da aorta, o principal vaso sanguíneo do corpo.
A correção pode ser cirúrgica ou por implante de endoprótese.
Correção Cirúrgica de Aneurisma de Aorta Abdominal e Torácica
O QUE É?
A aorta é o principal vaso do organismo, que origina todos os outros que irão promover a irrigação dos órgãos do corpo.
A aorta pode sofrer uma doença aterosclerótica ou degenerativa que irá dilatar sua estrutura, ocasionando alto índice de ruptura e mortalidade.
QUANDO É INDICADO?
Quando ocorre o diagnóstico de aneurisma de aorta ou torácica e após avaliação médica é optado realizar qualquer intervenção.
Cada paciente é avaliado individualmente e a decisão é algo bastante técnico.
O tratamento pode ser tanto cirúrgico quanto percutâneo, sendo esta última opção a mais utilizada atualmente.
COMO FUNCIONA?
Depois de optado pela intervenção, o médico fará a solicitação e, após a liberação, o procedimento é agendado.
O paciente que fará este procedimento passará por avaliação com o clínico do hospital e anestesista antes de realizar o procedimento, para que toda e qualquer dúvida possa ser esclarecida.
Os cuidados após a alta serão repassados pelo cirurgião, bem como medicamentos a serem utilizados e o retorno no consultório.
Correção de Aneurisma de Aorta Abdominal com Implante de Endoprótese por Método Menos Invasivo
O QUE É?
A correção de aneurisma de aorta abdominal com implante de endoprótese endovascular é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, que tem como objetivo normalizar o fluxo de sangue na aorta evitando a falta de circulação pela bolsa que forma o aneurisma, que pode romper e provocar um sangramento interno com alto índice de mortalidade.
QUANDO É INDICADO?
O aneurisma de aorta é uma dilatação, superior a 50% do diâmetro do vaso localizado na aorta ascendente e/ou descendente.
O grande problema é que o aneurisma é causado por um enfraquecimento da parede e a aorta comporta uma grande tensão no seu interior.
Essa associação de parede frágil e a alta pressão é perigosa, pois o aneurisma pode romper a qualquer momento.
Normalmente é assintomático, por isso é preciso realizar exames periódicos que detectem o problema e, desta forma, acompanhar melhor a evolução da doença.
Quando necessário, deve-se indicar a correção do aneurisma com implante de uma endoprótese.
A Correção de Aneurisma de Aorta com Implante de Endoprótese por Método Menos Invasivo é indicada para pacientes que apresentam alto risco para a realização do procedimento pelo método tradicional, que é a cirurgia.
A endoprótese vai proteger a aorta de uma possível ruptura e hemorragia interna, a que o vaso está sujeito pelo enfraquecimento da sua parede.
COMO FUNCIONA?
Depois de realizado o diagnóstico por meio de uma aortografia e ou angiotomografia abdominal, o paciente deverá ser avaliado pelo médico, que determinará a possibilidade de intervenção. Leva-se em conta o local e o tamanho do aneurisma.
O procedimento é realizado em uma sala de Hemodinâmica com uso de radioscopia.
O mesmo usado para exames como cateterismo e angioplastia.
A correção é realizada por meio de uma incisão em ambas as pernas, na artéria femoral (na altura da virilha).
Em uma das incisões é inserida a endoprótese principal e na outra uma menor, chamada contralateral ou extensão.
Elas serão deslizadas até o local do aneurisma, onde serão expandidas, cobrindo a aorta até sua bifurcação.
A endoprótese é um tubo expansível que faz com que o sangue deixe de circular pela bolsa formada pelo aneurisma, corrigindo o fluxo do mesmo.
Uma vez colocada a endoprótese, se faz a sutura de cada incisão, terminando o procedimento.
PREPARO
O preparo para o procedimento, como medicação a ser suspensa, tempo de jejum e necessidade de internação prévia serão informados no momento do agendamento.
CUIDADOS PÓS-PROCEDIMENTO
Após o procedimento o paciente estará conectado a um monitor cardíaco e a um acesso venoso por algumas horas.
Seu pulso, sua pressão sanguínea e o local da inserção dos cateteres serão verificados frequentemente.
Como as duas virilhas foram usadas como locais de inserção, o paciente precisará ficar deitado com as pernas imóveis durante 6 horas após a sutura das mesmas.
Normalmente, após 24 horas de UTI o paciente passará para o quarto, onde poderá repousar e preparar-se para a alta em dois ou três dias.
O paciente poderá apresentar efeitos colaterais, como inchaço da parte superior da coxa, dormência das pernas, náuseas, vômitos, dor nas pernas ou palpitações, mal-estar, falta de apetite, febre e/ou ausência de movimento intestinal por 1 a 3 dias.
Na alta serão dadas todas as recomendações, agendamento de retorno e prescrição de medicação até a consulta com seu médico.